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quinta-feira, 14 de abril de 2011

COPA DE 2014: CURITIBA

Anterior: CUIABÁ

Curitiba 
Arena da Baixada 

Capacidade: 41.200 lugares 
População: 1,7 milhão de habitantes 
PIB: R$ 32,1 bilhões 
PIB per capita: R$ 17,9 mil 
Aeroportos: Aeroporto Internacional Afonso Pena e Aeroporto de Bacacheri 
Rede hoteleira: 19,7 mil leitos 
Estabelecimentos de saúde: 811 
Transporte público: 5,3 mil ônibus 
Metrô: não 
Fontes: IBGE e comitê da cidade candidata

A cidade 

Curitiba é hoje considerada a capital com melhor qualidade de vida do país, e é recomendada como cidade-modelo pela Unesco para a reconstrução de cidades que sofreram intervenção militar. 

A cidade destaca-se principalmente por seu sistema de transporte público. Projeta-se ainda nas áreas de educação, saúde e preservação do meio ambiente. 





De acordo com estimativas recentes, a capital paranaense tem 51,5m2 de área verde por habitante, quase o triplo da área mínima recomendada pela ONU e um dos índices mais altos do país. Seu polo industrial diversificado lhe dá o posto de quarta maior economia do Brasil. 




O estádio de Curitiba 
Praça Afonso Botelho abrigará estandes de patrocinadores e uma tenda para receber convidados
O projeto inclui espaços de convivência ao redor do estádio, com lojas e restaurantesCuritiba conta com o Estádio Joaquim Américo Guimarães, do Clube Atlético Paranaense, que tem características multiuso. Apelidado de Arena da Baixada, o espaço foi construído em 1924 e reinaugurado em 1997. 


A arena é equipada com vestiários, camarotes, camarins para shows e sistema de segurança, com mais de 200 câmeras.
Em julho de 2009 seu anel inferior recebeu cinco mil novos assentos, elevando o número de lugares para 31 mil. 

Em 2012 espera-se que a capacidade seja elevada para 41 mil pessoas. 
Perspectiva saída ao campo de jogoMesmo que o estádio não possa receber as partidas inaugural ou final da Copa, as reformas prometem prepará-lo para sediar outros jogos. 

As melhorias devem ser feitas nas áreas VIP, salas de imprensa e estacionamentos. Segundo o projeto de Curitiba para a Copa de 2014, todas as reformas e ampliações serão realizadas com investimentos privados e terão sustentação econômica em função dos jogos dos campeonatos estaduais e nacionais. 

Visibilidade para o turismo 
A principal vantagem para Curitiba ao receber a Copa 2014 seria conquistar definitivamente um lugar no rol das metrópoles cosmopolitas do mundo. 

A cidade destaca-se no mercado de turismo de negócios, e é a terceira cidade brasileira mais visitada por estrangeiros que vêm ao Brasil a negócios, de acordo com o Plano Aquarela Embratur 2007. Mas apesar de não se destacar como destino turístico de passeio, Curitiba conta com atrativos, como a Rua 24 Horas, a Ópera de Arame, o Museu Oscar Niemeyer, o anfiteatro da Pedreira Paulo Leminsky, além de uma cena cultural expressiva e um bairro (Santa Felicidade), inteiramente dedicado à gastronomia. 

A intenção é aumentar o número de visitantes à cidade – que hoje chegam a 2.240.659 por ano – e seu tempo de permanência, atraindo turistas a outros pontos de interesse do Paraná, como Foz do Iguaçu, um dos cartões postais brasileiros mais reconhecidos pelos turistas, ou a ferrovia Curitiba-Paranaguá, que cruza a Serra do Mar e passa por localidades como Morretes e Antonina. 


Infraestrutura hoteleira 
Curitiba possui 160 hotéis e 13 mil quartos atualmente, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). A previsão da entidade é que até 2014 esses números cresçam para 184 hotéis e 14.950 quartos. 

Além disso, as regras de hospedagem da Fifa permitem a inclusão de hotéis que se localizem em um raio de até 120 km da sede principal. No caso de Curitiba, essa área inclui desde o litoral paranaense até Ponta Grossa. 


Mobilidade e acessibilidade 
Curitiba planeja muitas melhorias para seu sistema viário, que já é considerado modelo. A cidade programa investimentos na ordem de R$ 400 milhões para o Núcleo Urbano Central de sua região metropolitana. Está prevista, ainda, a construção de 53,6 km de vias para um corredor metropolitano de ônibus. 

A cidade também está trabalhando para melhorar a conectividade com outras cidades do interior e capitais de estados vizinhos. Já estão em andamento obras na rodovia Regis Bittencourt, que liga Curitiba a São Paulo; na BR 101, na ligação com Florianópolis; e na BR 116, a caminho do Rio Grande do Sul; e existem planos para investir nas rotas para Londrina, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Litoral. A prefeitura municipal planeja ainda a implantação de um metrô elevado, que em sua primeira fase ocuparia 13 km da BR-116 e atenderia a 183 mil pessoas /dia. 

O transporte público de Curitiba serviu de inspiração para o TransMilênio, sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia. 

Veículos biarticulados expressos (os chamados ligeirinhos) conectam terminais integrados em diferentes regiões do município por trajetos desprovidos de paradas intermediárias, e vias exclusivas que facilitam a circulação dos veículos. 

A cidade também é dotada de ciclovias que interligam os parques e logradouros da cidade. Os visitantes contam também com a Linha Turismo, que circula nos principais pontos de interesse da capital. 

Infraestrutura aeroportuária 
Curitiba conta com o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, com terminal de passageiros dividido em três pisos com capacidade de atender a quatro milhões de passageiros por ano, o que o torna o oitavo maior aeroporto brasileiro. 

O aeroporto passará por uma reforma que visa a aumentar a capacidade de atendimento para seis milhões de passageiros por ano até 2014. A primeira fase da obra contempla a ampliação do pátio de aeronaves e terminal de passageiros.

Desafios e Oportunidades
A capital paranaense foi escolhida como uma das cidades-sede da Copa 2014. Agora, começam de fato os desafios para que Curitiba consiga superar as deficiências em infraestrutura, esportiva e geral, para atender às exigências da Fifa e, principalmente, transformar esse mega evento em plataforma para se lançar como destino turístico internacional, especialmente do turismo de negócios. 

Os principais itens a serem equacionados pelos poderes públicos em Curitiba relacionam-se à capacidade de vagas nos estacionamentos do entorno do Arena da Baixada, de acessibilidade ao estádio por transporte de massa e a mobilidade dos turistas dos pólos hoteleiros ao estádio e para os principais destinos turísticos. 

Além dessas questões, a capital paranaense precisará equacionar as dificuldades de mobilidade dos turistas do aeroporto aos pólos hoteleiros, especialmente nos horários de maior movimento do trânsito. Há ainda outras questões relacionadas à segurança e limpeza urbana, itens que, de acordo com pesquisas, afetam sensivelmente a percepção do turista estrangeiro. 

Curitiba precisará de um planejamento por parte da Prefeitura específico para melhorar a limpeza pública, ação que trará resultados não apenas na imagem da cidade para os turistas da Copa, mas permanecerá como um resultado positivo para os seus habitantes e visitantes muito depois da realização do campeonato mundial de futebol. 

A segurança pública também exigirá uma proposta específica, visando a garantir a segurança de turistas, nacionais e estrangeiros, em visita à cidade. Tudo isso é essencial para que Curitiba se firme como um pólo turístico de negócios, principalmente, mundial. 

Todas essas questões e desafios, porém, exigem planejamento, disciplina que anda relegada ao segundo plano em nos- so país. Afinal, da data da escolha do Brasil para sediar a Copa 2014 ao anúncio das cidades-sede passaram-se 19 meses. Perdidos, pela falta de planejamento. 

As obras necessárias nas diversas áreas exigem projetos executivos (em sua forma final, detalhada), que estabeleçam técnicas construtivas, especificações de materiais, cronograma e orçamentos rigorosos, a fim de evitar serviços feitos às pressas, portanto mal feitos, com custos muito superiores aos previstos inicialmente. 

O exemplo negativo mais recente é o da realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. As obras ali, estimadas inicialmente em R$ 400 milhões, custaram ao final R$ 3,8 bilhões. E deixaram um “elefante branco”: o estádio do Engenhão. A capital carioca praticamente não se beneficiou dos investimentos. 

Assim, é essencial que o governo do Estado, a prefeitura curitibana e as de- mais prefeituras das cidades que serão impactadas pelo turismo da Copa preparem-se já, planejando as obras e serviços necessários, que podem ser realizados diretamente ou por meio de parcerias público-privadas (PPPs) ou concessões, contratando os projetos executivos e definindo cronogramas e orçamentos. 

Esta é a fórmula para que o maior legado da Copa 2014 seja um Brasil melhor em 2015.
Amanhã: Fortaleza

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