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Recife
Arena Recife /OlindaCapacidade: 45 mil lugares
População: 1,5 milhão de habitantes
PIB: R$ 18,3 bilhões
PIB per capita: R$ 12 mil
Aeroporto: Aeroporto Internacional do Recife /Guararapes-Gilberto Freyre
Rede hoteleira: 13,3 mil leitos
Estabelecimentos de saúde: 602
Transporte público: 2,6 mil ônibus
Metrô: não
Fontes: IBGE e comitê da cidade candidata
A cidade
Seus atrativos são muitos, tanto para turistas brasileiros como estrangeiros: além das praias, como a famosa praia urbana de Boa Viagem, a cidade é conhecida por suas manifestações culturais, como o Carnaval, ao ritmo do frevo, e a festa de São João. O Galo da Madrugada, que pleiteia ser a maior agremiação carnavalesca do mundo, recebe a cada ano cerca de dois milhões de pessoas, mais do que toda a população da capital.
Sua Região Metropolitana compreende, além da capital, quatorze cidades do Grande Recife, como Olinda, Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata, abrigando quase 4 milhões de pessoas.
A região é limitada por 110 km de praias conhecidas internacionalmente, como Porto de Galinhas, onde estão instalados luxuosos hotéis e resorts.
A região é limitada por 110 km de praias conhecidas internacionalmente, como Porto de Galinhas, onde estão instalados luxuosos hotéis e resorts.
Na área de transportes, a capital pernambucana possui uma frota de aproximadamente 4.600 ônibus, que serve diariamente a 1,7 milhão de pessoas, além do metrô do Recife (Metrorec), que transporta 180 mil passageiros por dia.
Um estádio, uma cidade para a Copa
Recife quer construir uma nova infraestrutura esportiva para receber a Copa. A cidade tem tradição e potencial esportivo e poderá viabilizar economicamente – em termos privados – o empreendimento, desde que o empreendedor consiga convencer os principais times (Sport e Náutico) a realização dos jogos no novo estádio e não nos seus próprios.
Em favor dessa alternativa há uma regra em gestação na CBF que, se for aprovada, obrigará a realização dos jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil em estádios padrão Fifa, após 2014.
Em favor dessa alternativa há uma regra em gestação na CBF que, se for aprovada, obrigará a realização dos jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil em estádios padrão Fifa, após 2014.
O projeto Cidade da Copa é um empreendimento ambicioso, que busca juntamente com um estádio promover uma operação urbana numa área de expansão, agregando uma estação de metrô e terminal integrado de passageiros nas proximidades, o que assegura maior acessibilidade aos jogos.
O projeto é viável e potencializaria o futebol pernambucano. Por exemplo, o jogo da Ilha do Retiro, de 12 de maio de 2009, entre Sport e Palmeiras, reuniu 28.487 pagantes, com uma renda de R$ 946.690,00, o que resulta um ingresso médio de R$ 33,23. Com um estádio maior, seria possível acolher mais espectadores, oferecendo preços mais acessíveis e, mesmo assim, obter maior renda.
Informações da Secretaria de Turismo do município indicam que grandes redes hoteleiras já apresentaram planos de expansão na cidade. A previsão é que a conclusão das novas unidades hoteleiras vá até 2011, com a construção de três empreendimentos no Recife e um em Petrolina, no interior do estado. Com a chegada dos novos hotéis, mais de 700 novos leitos estarão disponíveis na cidade.
Aeroporto
O Aeroporto Internacional dos Guararapes Gilberto Freyre tem capacidade para atender a cinco milhões de passageiros/ano, e dispõe de 64 balcões de checkin. Há 2.120 vagas de estacionamento para os usuários do equipamento. Dados da Infraero informam que o aeroporto de Recife é o segundo mais movimentado do Norte e Nordeste do país. Para adequá-lo à Copa, a Infraero elaborou um plano de modernização, a ser iniciado a partir de fevereiro de 2010, envolvendo investimentos da ordem de R$ 8,75 milhões.
Desafios do Recife para a Copa
O principal desafio é o de viabilizar ambiental e urbanisticamente a “nova cidade”, a Cidade da Copa. Econômica e empresarialmente o projeto seria viável, desde que se convença os dois principais clubes da cidade – Sport e Náutico – a jogarem no novo estádio.
Por fim, mas não menos importante: como sede da Copa, Recife terá que melhorar toda a sua infraestrutura urbana.
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