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sábado, 23 de abril de 2011

COPA DE 2014: SÃO PAULO

Anterior: SALVADOR

São Paulo 
Arena Itaquera

Capacidade: Entre 48 e 65 mil lugares 
População: 10 milhões de habitantes 
PIB: R$ 282,8 bilhões 
PIB per capita: R$ 25,6 mil 
Aeroportos: Aeroporto de São Paulo/Congonhas e Aeroporto Campo de Marte 
Rede hoteleira: 42 mil leitos 
Estabelecimentos de saúde: 1759 
Transporte: 33 mil táxis e 10 mil ônibus 
Metrô: sim 
Fontes: IBGE e comitê da cidade candidata 

A cidade 

São Paulo é a maior cidade do Brasil, da América do Sul e de todo o hemisfério sul, além de ser considerada a 19ª cidade mais rica do mundo, e a 14ª mais globalizada. 

Fundada em 1554, a cidade somente desenvolveu-se no século XIX, a partir da economia cafeeira, tornando-se o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. 
São Paulo integra a Região Metropolitana, que inclui outros importantes municípios, como Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Osasco e Guarulhos. 

Hoje a região passa por um gigantesco processo de conurbação com as regiões de Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Santos, formando uma mancha contínua de urbanização pontilhada por algumas reservas florestais. 

Tudo na capital paulistana é superlativo, desde sua população até a arrecadação, o que faz com que o município detenha sozinho,12,26% do PIB brasileiro. 

A outra face da moeda são os problemas urbanos: congestionamentos, saturação do transporte público, degradação do centro histórico, poluição do ar e dos rios e ocupação desordenada das áreas de mananciais. 

Apesar disso, por sua influência política e econômica, a cidade é uma das cotadas para receber a partida inaugural da Copa de 2014. 


O Estádio de São Paulo para a Copa 
Inicialmente, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, mais conhecido como Morumbi, localizado no bairro nobre de mesmo nome, seria o estádio paulista para a Copa de 2014. Mas por problemas de projeto, de garantias financeiras para as obras, de limitação da mobilidade urbana da região, que é um bairro residencial, mas principalmente disputas políticas, tiraram do Morumbi a tarefa de abrigar os jogos de São Paulo e principalmente, a abertura da Copa. 

Com muitas incertezas, o centro financeiro da América Latina esteve ameaçado de não abrigar partidas do Mundial.

Mas tendo o Sport Clube Corinthians Paulista o então presidente da república como ilustre torcedor, e este aproveitando de sua popularidade (pra não dizer poder), fez lobby ante as grandes construtoras como a Odebrecht, e assim, com muito alarde, o então presidente Corinthiano anunciou a construção da “Arena Timão” em Itaquera, uma obra que Vai de 350 a 600 milhões de reais (depende da capacidade final estipulada). 

Essa região é uma das áreas mais carentes de investimentos da cidade de São Paulo, e entre as vantagens do estádio corinthiano, estaria a requalificação dessa região, com investimentos públicos na ordem de 478 milhões de reais, fora os atrativos ao setor privado, já que essa região irá se valorizar muito com essas obras. 

Um fator negativo é que o tempo está correndo, estamos a pouco mais de 3 anos da Copa e as obras ainda não começaram. Falta ao Corinthians principalmente as garantias financeiras para poder ter acesso ao empréstimo de até 400 milhões junto do BNDES para tocar a obra. 

Outros entraves são a licença ambiental e as tubulações de GLP da Petrobrás que passam pela área, isso demanda tempo para serem desviadas. 

Se não houver mais atrasos, de acordo com o vice-presidente de marketing do Corinthians, as obras ficarão prontas a apenas 3 meses da Copa, descartando assim sua participação na Copa das Confederações em 2013, que funciona como “ensaio” para a Copa pela FIFA. 

Resta a nós brasileiros, deixar as paixões clubísticas de lado e torcer para o êxito corinthiano, para não passarmos vexame em 2014.


Infraestrutura para o turismo 
Estima-se que a maioria dos 1,6 milhão de turistas esperados para a Copa de 2014 passem pela cidade, seja para visitar seus museus, conhecer sua gastronomia ou simplesmente para chegar a outros pontos de interesse no país. Além disso, perto de 15 mil jornalistas deverão vir à cidade, que provavelmente centralizará todas as operações da mídia mundial. 

Na visão das autoridades, os 46 mil apartamentos da rede hoteleira paulistana são mais do que suficientes para atender a essa demanda. Mas, o grande desafio do setor é investir em treinamento e formação de profissionais de atendimento em hotéis, bares e restaurantes para recepcionar os turistas estrangeiros. 




Mobilidade urbana
São Paulo possui uma frota de aproximadamente 6 milhões de veículos, entre automóveis, caminhões, ônibus e motocicletas que literalmente enchem e paralisam os principais corredores urbanos nos horários de pico. 

As ligações entre o Aeroporto Internacional de Guarulhos e o principal polo hoteleiro internacional, atualmente na região da Berrini, passam pelas avenidas Marginais, permanentemente lotadas e congestionadas, da mesma forma que o Corredor Norte-Sul, que faz o acesso ao Aeroporto de Congonhas.

 Por estar tão próxima aos municípios vizinhos, a capital só pode analisar seu sistema viário se englobar também a escala metropolitana e regional. O transporte público conta com uma imensa estrutura de linhas de ônibus com mais de 14 mil veículos, além de metrô e trens, todos conectados pelo sistema de interligação EMTU. 

Apesar dos investimentos realizados recentemente pelo governo estadual, a rede de trens e metrô ainda está longe de atender adequadamente à população da Região Metropolitana. 
No momento está em curso um ambicioso programa de expansão da rede de metrô e de modernização do sistema de trens urbanos, com o objetivo de constituir-se uma única malha de transportes integrados que terá o padrão de qualidade do metrô. Sistemas de VLPs e VLTs, ciclovias e ônibus comuns complementariam a rede. 


Em outra frente, o governo federal trabalha para agilizar uma rede de trens de alta velocidade, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, com conexão a Campinas, onde está localizado o Aeroporto Internacional de Viracopos, e passando pela cidade de São José dos Campos, importante polo tecnológico e industrial do país. 

O governo promete realizar a licitação ainda em 2009, com a perspectiva de que o sistema já esteja em operação até 2014, mas alguns técnicos questionam a viabilidade desse prazo. 
Três terminais rodoviários (Tietê, Jabaquara e Barra Funda) integrados ao metrô complementam a infraestrutura de acesso à cidade, recebendo ônibus de todas as regiões brasileiras, Cone Sul e Bolívia. Um quarto terminal está previsto no bairro de Vila Sônia, próximo ao Estádio do Morumbi. Esta instalação terá característica de Terminal Internacional, pois receberá as linhas com origem na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. 



Infraestrutura aeroportuária 
Para sediar a Copa 2014, e ao mesmo tempo consolidar-se como uma “cidade mundial”, a capital paulista está empenhada na modernização de sua estrutura aeroportuária. Para tanto, a Infraero desenvolveu planos de modernização dos três aeroportos internacionais que servem a região. 

As obras de modernização do Aeroporto Internacional de Congonhas, localizado na zona sul da capital, demandarão investimentos da ordem de R$ 165 milhões, e incluem: conclusão do mezanino da ala sul, nova torre de controle, recuperação das placas do pátio de aeronaves, reforma da ala norte e reforma do saguão central. A torre de controle está prevista pare entrar em operação já no próximo mês de outubro. 

No Aeroporto Internacional de Guarulhos a construção do terceiro terminal de passageiros é uma das obras planejadas pela Infraero para a Copa, além da construção de saídas rápidas e a ampliação de pátios e áreas de taxiamento de aeronaves. A reforma envolverá um custo de aproximadamente R$ 1,4 bilhão, com previsão de entrega da primeira etapa de obras em 2011 e conclusão final em 2014. 



O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, a 100 km de São Paulo, passará a ser o principal articulador da malha aeroviária brasileira, segundo os planos da Infraero para 2014. O projeto está avaliado em 2,8 bilhões e compreende uma segunda pista de pouso e decolagem (conclusão prevista para 2013) e a construção da primeira parte do novo terminal de passageiros, que será finalizado somente em 2015. 

Desafios de São Paulo para a Copa 
O maior e principal desafio para a cidade de São Paulo envolve os problemas de acesso e mobilidade. A cidade pode e deve aproveitar o momento da Copa para desenvolver projetos de sistemas de transporte e atrair investidores privados. Para o evento de 2014, o desafio é construir a tempo a linha de trem rápido São Paulo-Rio-Campinas. Mas o principal legado da Copa seria a constituição de sistemas de transporte de massa na Região Metropolitana. 

Um segundo ponto envolve a exposição que a cidade terá durante a Copa, permitindo que São Paulo se consolide como um centro mundial de negócios, especialmente nas áreas de serviços de tecnologia da informação, exploração marítima de petróleo, transformação de carnes e biocombustíveis, entre outras. O principal “gargalo” para esse objetivo são as instalações para abrigar megafeiras, exposições e congressos internacionais. 

O complexo do Anhembi pode ser considerado acanhado, diante das grandes feiras como as de Milão, Frankfurt, Nova York ou Barcelona. Apenas para abrigar a Conferência Internacional da Fifa, que acontece simultaneamente à abertura da Copa, será necessário um plenário para pelo menos 5.000 congressistas, ainda inexistente em São Paulo. A prefeitura da cidade já tem um projeto para a implantação de um complexo de grande porte em Pirituba, zona norte da cidade, e a implantação desse equipamento até 2013, é um dos principais desafios de São Paulo para sediar a Copa 2014. 

Um terceiro desafio, que poderá ser um legado pós-Copa, envolve a resolução dos problemas de degradação urbana no centro da cidade e que exige tanto investimentos em projetos de urbanização e paisagismo, como o maior rigor nas áreas de limpeza pública e assistência social. Ainda cabe destacar a necessidade de melhorar a qualidade do ambiente construído e enfrentar o problema da poluição dos três principais rios que cortam a cidade, o que demanda investimentos pesados em saneamento.

E por fim, viabilizar as obras em Itaquera, pois sem estádio, não adianta nada obras pela cidade. Essa parte está nas mãos do Corinthians, do Governo estadual e municipal.

Parte Final: COMO ANDAM AS SEDES HOJE

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